Na Era da Informação, empreender requer a capacidade de absorver os múltiplos conhecimentos tecnológicos afim de manter-se constantemente sincronizados com o público-alvo e outras atividades. Uma prestadora de serviço de escala nacional como os Correios, e única no ramo de entregas brasileiro desde sempre, precisa dessa contínua atualização de seus serviços para estar mais próxima de seus consumidores.
Ser a única empresa no ramo exige um empenho muito grande em ofertar o melhor e continuar sendo a melhor. A previsão é que neste 2018 as encomendas superem as entregas de cartas, um prognóstico que há alguns anos vem se consolidando por causa do comércio virtual, cada vez mais presente no cotidiano. Essa adaptação ao universo do e-commerce faz com que os Correios tenham um fluxo muito grande de entregas.
A ferramenta de rastreio do objeto é anterior a este panorama e tornou-se muito útil tanto para remetente/destinatário quanto para a própria empresa, pois, de um lado, gera mais confiança do consumidor porque este pode acompanhar todas as etapas até o destino final, e, de outro lado, a empresa recebe o feedback positivo ou negativo. É uma ferramenta de fiscalização e de segurança para o consumidor.
O e-commerce, que é uma forma de comércio eletrônico, tem crescido muito nos últimos anos. Isso fez com que muitas empresas lançassem plataformas de vendas e dispositivos para transações com clientes via internet. Não longe disso, os Correios, além de trabalhar com aplicativos em que o cliente pode obter serviços da estatal com a comodidade do uso do próprio celular (tais como o “Busca CEP”, “Correios Celular”, “SRO Mobile”, entre outros), também possibilita fazer o rastreamento, desde janeiro de 2018, de encomendas com o número do CPF ou do CNPJ.
Antes dessa novidade, o usuário precisava ter em mãos o número de rastreio para saber a localização de sua encomenda. Pode ser que muitos usuários tenham ficado algumas vezes desapontados com a antiga forma de pesquisa, já que, por exemplo, numa necessidade urgente de rastrear sua encomenda, muitas vezes o cliente não possui o código de rastreamento fornecido pela estatal.
No entanto, apesar de apresentar certa agilidade para o consumidor, ainda não ficou totalmente fácil rastrear produtos com o CPF ou CNPJ, já que o usuário precisa identificar esses números de documentos na hora da postagem, ou seja, informar os dados do remetente e/ou do destinatário. Assim, ambos podem ter acesso ao rastreamento do objeto.